quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Controle da Qualidade

O controle da qualidade em laboratórios clínicos é de fundamental importância na veracidade dos resultados obtidos. Sem um controle externo e interno o laboratório esta totalmente fora dos padrões sanitários da ANVISA. O LabClin vai trabalhar com dois controles externos para assegurar a qualidade. O primeiro é o  PNCQ que averígua mensalmente a qualidade dos exames através de uma prova, ou seja, é enviada uma amostra ao laboratório com valores já estabelecidos, porém sem que o laboratório a conheça. Após as analise, os resultados obtidos é enviado ao PNCQ. Os valores são baseados na estatística de precisão e exatidão utilizando a mesma metodologia, e assim é estabelecido a qualidade do laboratório. Outro meio, é o controle externo próprio do laboratório, sendo opcional pela ANVISA, mas que o LabClin irá realizar para garantir ao cliente o máximo de confiabilidade.

Todos os laboratórios devem apresentar também um controle interno. O laboratório deve ter uma amostra (geralmente adquirida de empresas certificadas) que ele já conheça os resultados estabelecidos para verificar todos os dias durante o mês para certificar que a aparelhagem esta calibrada. Se o aparelho apresentar valores aceitáveis dentro do limite estabelecido na tabela que acompanha a amostra, então o mesmo esta pronto para a rotina diária dos pacientes na qual não se sabe o valor encontrado.
O método utilizado para o controle interno é chamado gráfico de Levey Jennings, que estabelece através de um gráfico, estatística e regras (Westgard), a confiabilidade dos resultados mensaisconsequentemente se tudo esta dentro dos conformes no controle interno, no final ao realizar o controle externo do PNCQ a qualidade será mantida.  
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sobre a Biomedicina

A área da saúde é multidisciplinar, e todas as profissões merecem seu mérito, pois cada uma faz a sua parte e é igualmente importante e imprescindível. Nesse post vou deixar dois vídeos mostrando minha área em particular: A biomedicina; Profissão recente e de importante atuação. Apesar de ainda muito desconhecimento pela população brasileira e até mesmo preconceitos de outras profissões, a biomedicina vem ganhando espaço e acreditação de seu trabalho. Confira os videos abaixo e fique por dentro da biomedicina.



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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Entenda seu Hemograma


Tubos para realização de Hemograma
HEMOGRAMA COMPLETO
Quando recebemos o resultado do Hemograma vimos uma série de número e nomes estranhos. Vou tentar explicar o mais simplificadamente possível do que se trata cada um deles. Lembrando que, cada pessoa é um caso diferente e ninguém melhor que seu médico para explicar e orientar sobre medicamentos e diagnóstico de doenças.

SÉRIE VERMELHA
Geralmente a primeira parte do Hemograma é a série vermelha (chamada eritrograma) onde são avaliados a quantidade de hemácias e a concentração de hemoglobina. Geralmente, encontram-se os seguintes itens no exame:

HEMÁCIAS (eritrócitos): São os glóbulos vermelhos, os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade (todo laborátorio coloca os valores de referência no próprio resultado de exame). Valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia normocítica (aquela que as hemácias tem tamanho normal, mas existe pouca produção dessas células), valores altos são chamados de eritrocitose e podem indicar policitemia (o oposto da anemia, um caso particular de aumento da espessura do sangue, ou seja, sua viscosidade. Isso reduz a velocidade de fluxo, podendo formar coágulos e comprometer a circulação)


HEMOGLOBINA é uma proteína presente nas hemácias. É um pigmento que dá a cor vermelha ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A hemoglobina baixa causa "descoramento" do sangue, palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos, causando hipóxia.

HEMATÓCRITO é a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo. Valores baixos podem indicar uma provável anemia e um valor alto também pode ser um caso de policitemia.

VCM (Volume Corpuscular Médio): Ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia. No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias muito pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). Todas essas alterações indicam um tipo particular de anemia ou patologia associada, ou seja, algo esta errado.

HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina dentro das hemácias. Também ajudam a decifrar casos diferentes de anemias.

CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Pode vir escrito: hipocrômica (pouco hemoglobina na hemácia), hipercrômica (quantidade de hemoglobina além do normal).

SÉRIE BRANCA

A segunda parte do hemograma é a série branca (leucograma) é constituída pelos glóbulos brancos. Nesta parte, acontece a avaliação do número de leucócitos, além disso, é feita a diferenciação celular

LEUCÓCITOS: É o valor total dos leucócitos no sangue. Valores altos, é chamado leucocitose e assinala, principalmente, uma infecção. Mas também pode indicar outras doenças. Quando essa contagem apresenta mais baixa que o normal (leucopenia) pode indicar infecções virais, reações tóxicas ou depressão da medula óssea. Os leucócitos são diferenciados em cinco tipos no hemograma. Seus valores colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e hematológicas. Vejamos:


Basófilos: Em um indivíduo normal, só é encontrado até 1%, além desse valor indica processos alérgicos.

Eosinófilos: Seu número além do normal, indica casos de processos alérgicos ou parasitoses.


Neutrófilos: É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar infecção bacteriana, inclusive com a presença de bastões (neutrofilos jovens), podendo estar aumentada também em infecções virais e outras desordens.


Linfócitos: É a célula predominante nas crianças. Em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou, mais raramente, leucemia (nesse caso com a contagem de leucócitos totais também muito alta).

Monócitos: Quando estão aumentados indica infecções virais. Os valores são alterados também, após quimioterapia.

CONTAGEM DE PLAQUETAS: As plaquetas são componentes do sangue fabricados pela medula óssea responsáveis em parte, pela coagulação do nosso sangue. É por isso que a queda brusca do valor das plaquetas pode comprometer a coagulação e indicar alguma doença.


Obs.: Somente seu médico pode lhe fornecer informações concretas sobre seu diagnostico, não deixe de consultá-lo.
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